quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Mundial sem carro

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Foto: Joana Ribas
Ciclovias aumentaram na cidade mas uso de bicicletas nem tanto
Hoje é o dia Mundial Sem Carro, data de conscientização sobre as influências diretas e indiretas que a utilização de veículos automotores resultam nas vias urbanas. Em contrapartida frotas de veículos automotores crescem tanto quanto as campanhas de conscientização e incentivo ao uso de transportes alternativos.
Segundo informações do DETRAN, em Campo Grande, o número de veículos automotores é de 408.256, e em Mato Grosso do Sul, 1.023.170. A densidade de veículos na Capital Sul-mato-grossense é maior do que a do Rio de Janeiro, sendo equivalente a um veículo a cada duas pessoas. Em 2008, pesquisa apontou que Campo Grande possui a 14ª maior frota de veículos das capitais brasileiras, na relação veículo/pessoa.
Mesmo com incentivos da prefeitura ao uso de bicicletas e a viabilização de projetos de ciclovias, os pontos de vista em relação à utilização da bicicleta, e veículos coletivos variam em meio à população. O taxista Valteír Pereira Fernandes, 34 anos, diz que acha interessante o fato de a prefeitura de Campo Grande incentivar o uso de bicicletas. “Eu acho uma iniciativa plausível, mas a quantidade de carros e motos na cidade já é muito grande, e vai demorar muito para os veículos alternativos conquistarem esse espaço, se isso acontecer um dia”, diz.
A maioria das pessoas que utiliza o transporte público, o fazem por não possuir condições financeiras de obter carro, ou moto próprios. Já quem se preocupa com as questões levantadas justifica a opção por outros pontos como o de conciliar o uso de transportes alternativos ao tempo disponível, demora dos meios de locomoção tradicionais e até mesmo as condições climáticas. Em alguns casos, o uso do veículo automotor se torna uma questão de praticidade.
Natalino Alves, aposentado de 84 anos, é ciclista há 75 anos e dá sua opinião, “Respeito os projetos de conscientização, e os considero muito importantes. Eu não ando de bicicleta por preocupação ecológica, nem com as vias públicas, mas admito que esse habito é ótimo para a saúde. Estive sem andar de bicicleta por um ano, e engordei 22 kg”, comenta.

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