Dado o aspecto complexo - norteador dos fatos linguísticos, há que se
mencionar acerca de alguns entraves com os quais o usuário compartilha
na tentativa de compreendê-los (os fatos). Contudo, à medida com que
estes vão se tornando familiares, mediante a busca constante pelo
conhecimento, tal problemática tende a tão somente se amenizar ou se
extinguir de uma vez por todas.
Em razão disso, no intuito
de cooperar para que este avanço seja efetivamente materializado, o
artigo que ora se evidencia tem por finalidade discorrer acerca das
diferenças existentes entre o acento gráfico e o acento tônico – ambos
relacionados a questões ortográficas que, sem nenhuma dúvida,
representam alvo de inúmeros questionamentos.
À guisa de algumas elucidações, temos que o acento tônico não pode ser
confundido com o acento gráfico, pois este (o tônico) refere-se a
aspectos relacionados à oralidade. Portanto, no sentido de detectá-los
com veemência, faz-se necessário proferirmos melodicamente os
vocábulos, uma vez que se assim procedermos, teremos condições de
constatar onde realmente a sílaba pronunciada com mais intensidade
encontra-se demarcada. Desta forma, procurando tornar prático tal
posicionamento, ater-nos-emos à análise de alguns deles:
Detectamos que as sílabas em destaque representam o que chamamos de
tônica, visto que são pronunciadas com mais força. Para tanto,
independentemente de haver qualquer indício de sinal gráfico, tal
aspecto foi constatado. Eis o segredo da tonicidade!
Já em se tratando do acento gráfico, este se encontra intrinsecamente
ligado a regras pré-concebidas pelas normas gramaticais de uma forma
geral, mais precisamente no que tange à acentuação. Para tanto, basta
analisarmos:
Notamos que no primeiro caso trata-se de uma palavra oxítona terminada em “e”. Regra: Todas as palavras terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s” deverão ser acentuadas.
Atendo-nos ao segundo exemplo, constatamos que se trata de uma palavra paroxítona terminada em “x”. Regra: Todas as paroxítonas assim terminadas recebem o acento gráfico.
Quanto ao terceiro, identificamos um vocábulo também oxítono, terminado em “em”. Regra: Idêntica à primeira.
Por último, temos uma palavra proparoxítona, a qual integra um grupo em que todas são acentuadas.
Mediante
tais postulados, aposta-se que todas as dúvidas em relação a este fato
tenham sido sanadas, tendo em vista a seguinte concepção:
Para
que a sílaba tônica exista, ela não precisa, necessariamente, estar
acentuada. Caso esteja, o acento gráfico se “incube” de recair sobre
ela mesma!
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